Jerzy Grotowsky

Antes que um actor seja capaz de atingir um acto total, ele tem que cumprir uma série de requisitos, alguns dos quais são tão subtis, tão intangíveis, que se tornam praticamente indefiníveis por palavras. Eles só se tornam simples através da aplicação prática. Este acto não pode existir se o actor estiver mais preocupado com o charme, o sucesso pessoal, aplausos e salário do que com a criação tal como é entendida na sua forma mais elevada. JERZY GROTOWSKY
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21.11.10

Quem é Tankred Dorst?


Tankred Dorst (nascido em 12 de Dezembro de 1925) é um dramaturgo alemão e contador de histórias. Tankred Dorst vive e trabalha actualmente em Munique. As suas farsas e parábolas são inspirados pelo teatro do absurdo patente nas obras de Ionesco, Giraudoux e Beckett. A sua obra Das Oder Merlin wüste Land, estreada em 1981 em Düsseldorf, tem sido comparada ao Fausto de Goethe. Alguns críticos vêem-na como o primeiro grande drama de 1980.

Biografia

Tankred Dorst nasceu em Sonneberg / Turíngia. Recrutado para o exército alemão quando tinha a idade de 17 anos, foi capturado e encarcerado como prisioneiro de guerra. Até 1947, permaneceu nas mãos dos britânicos e americanos. Passado uns tempos foi libertado do cativeiro e regressou à sua terra natal e família, na antiga Alemanha Ocidental, completando a sua escolaridade. Em 1950 estuda literatura alemã, história da arte e do teatro em Bamberg e Munique. Juntamente com o compositor Guilherme Killmayer fundou o teatro de marionetes Das Kleine Spiel, para a qual ele escreveu suas primeiras peças. Depois de acabar os seus estudos, trabalhou na rádio e cinema. As suas primeiras obras foram realizadas em 1960 em Lübeck, Mannheim e Heidelberg. A partir desta data até hoje, as suas peças foram realizadas em todo o mundo. O trabalho de Tankred Dorst tem sido agraciado com numerosos prémios e distinções, incluindo o Gerhart Hauptmann Prize (1964), Prémio da Cidade de Florença (1970), Prémio de Literatura da Akademie der Bayerische Künste (1983), Prémio Mülheim dramaturgo (1989), Prémio Georg Büchner (1990), ETA Hoffmann Prémio (1996) e a cidade de Zurique, de Max Frisch Prize (1998).

Algumas obras

A Curva (1960)
Toller (1968)
Rotmord (1969, adaptação televisiva de cinema produzido em colaboração com Peter Zadek)
Areia (1971, filme para televisão dirigido por Peter Palitzsch)
Idade do Gelo (1973)
A Villa (1976)
A mãe de Clara (1978, filme para televisão)
Mosch (1980, adaptação para o cinema de televisão)
Merlin ou A Terra Perdida (1981)
João de Ferro (1982, adaptação para o cinema)
Percival (1987)
Cesta (1988)
Carlos (1990)
Mr. Paul (1994)
A lenda do pobre Heinrich (1997)
Kupsch (2001 monólogo)
A Alegria da Vida (2001)
Othoon (2002)

Fotos de ensaio



Aqui vão algumas fotos do ensaio de A CURVA, na sala de ensaios do Teatro de Vila Real.

27.10.10

Nova Produção de A TROUXA MOUXA




Após dois anos de intervalo, A TROUXA MOUXA vai regressar aos palcos. Desta vez, para levar a cena a peça do dramaturgo alemão de Tankred Dorst, "A CURVA", que se encontra já em processo de ensaio. A peça vai ser encenada por Cristiano Pereira e o seu elenco é constituído por Tiago Pires (António), Miguel Soares (Rudolfo) e Ricardo Almeida (Director Geral). A cenografia é da responsabilidade de Radu Konchesko e a sonoplastia de Vítor Hugo Ribeiro.

28.9.10

Recortes da Imprensa


OFITEFA apresenta “Eu, Manuel Inácio, Quero ser Santo!” em Alijó

A Oficina de Teatro de Favaios esteve presente no Teatro Auditório Municipal de Alijó, no dia 11 de Setembro, abrindo a temporada cultural para o ano 2010-2011.
A peça que este grupo amador apresentou no palco de Alijó foi “Eu, Manuel Inácio, Quero ser Santo!”. Trata-se de uma história sobre um concurso realizado nos anos 30 do século XX, promovido pelo Estado Novo, o Concurso da Aldeia Mais Portuguesa de Portugal. Ficcionando o ambiente da altura, coloca em acção personagens características do mundo rural de então, numa comédia de costumes que pretende discutir as formas como se administrava o poder durante a ditadura fascista de Oliveira Salazar.
A peça passa-se em Lamas de Olo, no Alvão, uma das localidades da província de Trás-os-Montes que, juntamente com Alturas do Barroso, defenderam as cores desta região.
Esta comédia, com cerca de 60 minutos, divertiu o público presente no Teatro Auditório de Alijó, sendo o elenco aplaudido de pé, no final da actuação.


Do NOTICIAS DO NORDESTE, chega outra crítica positiva ao trabalho da OFITEFA.

Não há dúvidas de que a OFITEFA (Oficina de Teatro de Favaios) é um dos melhores grupos de teatro amador do nosso país. A última produção da Oficina de Teatro de Favaios faz jus à excelência dos actores que formam o grupo, cuja qualidade de representação ultrapassa, sem dúvida, a de muitos grupos que por aí se arrastam nos palcos com o qualificativo de profissionais. "Eu Manuel Inácio quero ser santo!", a última peça do grupo, que já anda em tournée pela região, centra-se numa abordagem social que recua até ao tempo do salazarismo, recuperando uma temática nunca tratada em teatro: o Concurso da Aldeia Mais Portuguesa de Portugal, promovido pelo Estado Novo na década de 30 do século passado. "Ficcionando o ambiente da altura, coloca em acção personagens características do mundo rural de então, numa comédia de costumes que pretende discutir as formas como se administrava o poder durante a ditadura fascista de Oliveira Salazar. A peça passa-se em Lamas de Olo, no Alvão, uma das localidades da província de Trás-os -Montes, que juntamente com Alturas do Barroso defenderam as cores desta região". "Eu Manuel Inácio quero ser santo!" é uma comédia de costumes da autoria de Ricardo Ferreira de Almeida, que também é o encenador, e resulta de uma colaboração artística realizada entre a OFITEFA e o Grupo de Teatro Trouxa Mouxa.

Fotos da Lagarada



Aqui vão umas fotos, tirada por Paulo Costa na lagarada de Celeirós!

23.5.10

Estreia adiada para dia 5 de Junho


A peça "Eu Manuel Inácio quero ser santo!" foi adiada para dia 5 de Junho, em Favaios. No dia 11 de Junho estaremos no Teatro de Vila Real!

23.3.10

Ensaios a bom ritmo!


Continuam os ensaios em Favaios com a OFITEFA, sempre a bom ritmo! Entretanto, aqui está uma hipótese de cartaz! Aguardem notícias!

Mensagem Dia Mundial do Teatro 2010


O Dia Mundial do Teatro é para nós a ocasião de celebrar o Teatro na
multiplicidade de suas formas. Fonte de divertimento e inspiração, o teatro contém em si a capacidade de unificar as inúmeras populações e culturas que existem pelo mundo. Mas ele representa muito mais do que isso, ao oferecer-nos possibilidades de educação e informação.
O Teatro acontece no mundo inteiro, e não apenas nos seus espaços tradicionais :
os espectáculos podem ser realizados numa pequena aldeia da África, no sopé de uma montanha da Arménia, em uma pequena ilha do Pacífico. Ele não tem necessidade de um espaço e de um público. O teatro possui esse dom de nos fazer rir, de nos fazer chorar, mas ele deve, também, fazer-nos reflectir e reagir.
O teatro é fruto de um trabalho de equipe. São os actores que vemos, mas existe um número espantoso de pessoas escondidas, todas elas tão importantes quanto os primeiros e cujas diferentes e específicas competências permitem a realização do
espectáculo. A eles se deve uma parte de todo o triunfo ou sucesso alcançado.
O dia 27 de Março é a data oficial do Dia Mundial do Teatro. Mas cada dia deveria poder ser considerado, de diversas maneiras, como uma jornada do teatro, pois cabe-nos a responsabilidade de perpetuar esta tradição de divertimento, de educação e de edificação dos públicos, sem os quais não poderíamos existir.



MENSAGEM DE DAME JUDI DENCH
DIA MUNDIAL DO TEATRO 2010

18.1.10

A TROUXA MOUXA colabora com OFITEFA em nova produção



Após um período de interregno forçado, A Trouxa Mouxa vai voltar à produção artística, colaborando com o Ofitefa (Oficina de Teatro de Favaios) na montagem de uma nova peça. Esta tem como título EU, MANUEL INÁCIO, QUERO SER SANTO, da autoria de Ricardo Ferreira de Almeida, que também a vai encenar. A peça EU, MANUEL INÁCIO, QUERO SER SANTO, recupera uma temática nunca abordada em teatro: o Concurso da Aldeia Mais Portuguesa de Portugal, promovido pelo Estado Novo na década de 30 do século passado. Ficcionando o ambiente da altura, coloca em acção personagens características do mundo rural de então, numa comédia de costumes que pretende discutir as formas como se administrava o poder durante a ditadura fascista de Oliveira Salazar. A peça passa-se em Lamas de Olo, no Alvão, uma das localidades da província de Trás os Montes, que juntamente com Alturas do Barroso defenderam as cores desta região. A estreia está prevista para Abril.