Jerzy Grotowsky

Antes que um actor seja capaz de atingir um acto total, ele tem que cumprir uma série de requisitos, alguns dos quais são tão subtis, tão intangíveis, que se tornam praticamente indefiníveis por palavras. Eles só se tornam simples através da aplicação prática. Este acto não pode existir se o actor estiver mais preocupado com o charme, o sucesso pessoal, aplausos e salário do que com a criação tal como é entendida na sua forma mais elevada. JERZY GROTOWSKY
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13.5.08

As fotos da peça NÃO HÁ LADRÃO QUE VENHA POR BEM






Aqui estão as fotos do espectáculo que estreou no Teatro de Vila Real nos passados dias 8 e 9 de Maio!

1.5.08

Este fim de semana, A TROUXA MOUXA em Carrazeda de Ansiães



A TROUXA MOUXA gaiteiros estará este fim de semana na V MOSTRA DE SABORES DE CARRAZEDA DE ANSIÃES, iniciativa promovida pela ESCOLA PROFISSIONAL DE ANSIÃES. Entretanto, aqui ficam algumas fotos dos ensaios de NÃO HÁ LADRÃO QUE VENHA POR BEM, que estreia no dia 8 de Maio no Teatro de Vila Real.

27.3.08

Dia Mundial do Teatro 2008

Robert Lepage, actor, encenador e dramaturgo canadiano é o autor da Mensagem para o Dia Mundial do Teatro 2008.

"Existem várias hipóteses sobre as origens do teatro, mas aquela que me interpela mais tem a forma de uma fábula: Uma noite, na alvorada dos tempos, um grupo de homens juntou-se numa pedreira para se aquecer em volta de uma fogueira e para contar histórias. De repente, um deles teve a ideia de se levantar e usar a sua sombra para ilustrar o seu conto. Usando a luz das chamas ele fez aparecer nas paredes da pedreira, personagens maiores que o natural. Deslumbrados, os outros reconheceram por sua vez o forte e o débil, o opressor e o oprimido, o deus e o mortal. Actualmente, a luz dos projectores substituiu a original fogueira ao ar livre, e a maquinaria de cena, as paredes da pedreira. E com todo o respeito por certos puristas, esta fábula lembra-nos que a tecnologia está presente desde os primórdios do teatro e que não deve ser entendida como uma ameaça, mas sim como um elemento unificador. A sobrevivência da arte teatral depende da sua capacidade de se reinventar abraçando novos instrumentos e novas linguagens. Senão, como poderá o teatro continuar a ser testemunha das grandes questões da sua época e promover a compreensão entre povos sem ter, em si mesmo, um espírito de abertura? Como poderá ele orgulhar-se de nos oferecer soluções para os problemas da intolerância, da exclusão e do racismo se, na sua própria prática, resistiu a toda a fusão e integração? Para representar o mundo em toda a sua complexidade, o artista deve propor novas formas e ideias, e confiar na inteligência do espectador, que é capaz de distinguir a silhueta da humanidade neste perpétuo jogo de luz e sombra. É verdade que a brincar demasiado com o fogo, o homem corre o risco de se queimar, mas ganha igualmente a possibilidade de deslumbrar e iluminar."

Robert Lepage

5.3.08

Estreia de NÃO HÁ LADRÃO QUE VENHA POR BEM






Está marcada a data de estreia de NÃO HÁ LADRÃO QUE VENHA POR BEM, de Dario Fo. Será nos dias 8 e 9 de Maio no Pequeno Auditório do Teatro de Vila Real. Não falte! Entretanto, algumas fotos do trabalho...

15.2.08

O elenco de NÃO HA LADRÃO QUE VENHA POR BEM

Já está definido o elenco para NÃO HÁ LADRÃO QUE VENHA POR BEM. Este será composto por Tiago Pires (Ladrão), Ricardo Almeida (Homem) Marlene Castro (Mulher) Ana Liberal (Ana) Fabiana Silva (Mulher do Ladrão) e Jorge Azevedo (António). A encenação é de Tiago Pires.

6.1.08

Evocação Singela de Manuel Herminio Monteiro



Manuel Hermínio da Silva Monteiro, de seu nome, foi um intelectual de ânimo extraordinário, inteligência invulgar e enorme generosidade. Orgulhava-se de ser transmontano de Parada de Pinhão, onde nasceu e perfez a sua instrução elementar, prosseguindo estudos nos Colégios Salesianos em Arouca e Mogofores aonde finalizou o 5.º ano do liceu. Concluiu o 7.º ano do curso geral dos liceus no Colégio Almeida Garrett, no Porto. Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Era um lutador com uma disciplina indómita e uma memória prodigiosa. Assumiu a direcção da editora e livreira Assírio & Alvim em 1983, que pela sua capacidade de inovação se tornaria excepcional, desde logo com a publicação das obras literárias de António Maria Lisboa, Herberto Hélder, Mário Cesariny, Mário de Sá-Carneiro, Teixeira de Pascoaes e a publicação da obra completa de Fernando Pessoa. Em 1993 foi agraciado como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, pelo Presidente da República Mário Soares.

Concebeu e dirigiu a revista “A Phala” da qual se destaca: “A Phala: Um Século de Poesia (1888-1988)”. Criou na “Assírio”, na rua Passos Manuel, em Lisboa, um espaço (galeria) de arte. Dinamizou as livrarias nos cinemas King, de Lisboa, e no Porto. Foi autor de programas radiofónicos e televisivos. Prefaciou livros e escreveu textos para catálogos de exposições e deu imensas entrevistas.

Lançou a colecção “Rei Lagarto” dedicada à música, dirigiu a revista “MetropoLIS” no âmbito de Lisboa Capital Europeia da Cultura e fundou a Associação Cultural Saldanha. Criou a “Assírio Líquida”, o primeiro bar-livraria no Bairro Alto. Foi um dos fundadores do “Movimento do Partido da Terra”.

Foi iniciador com Miguel Esteves Cardoso, e colaborador, da Revista K, colaborou na revista “Ler”, fez parte do conselho editorial da revista Espacio/Espaço Escrito, de Badajoz. Entrou na criação da revista hispano-americana de poesia “ Hablar/Falar de Poesia”. Colaborou ainda noutras publicações como: “O Independente”, “Jornal de Letras”, “Douro-net”, Revista “Barata”, e o jornal “ La Vanguardia”, etc.. Participou em jornadas sobre a cultura portuguesa em Palma de Maiorca, Bordéus e Roterdão. Integrou a comitiva do Presidente da República, Jorge Sampaio na sua primeira visita oficial a Espanha.

Era confrade da Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro, e sobre a gastronomia deixou-nos legados notáveis nas revistas “Visão”, “Epicur”, etc. Defensor do património cultural e natural do país participou no Movimento de Salvaguarda das Gravuras do Vale do Côa e foi sócio do movimento ADRIP, de Cacela, no Algarve.

Hermínio Monteiro legou-nos também literatura dispersa em revistas literárias e de cultura, tais como a “ A ideia anartista”, “ Sema”, “Loreto 13”, “ Via Latina”. Em 1977 pela sua poesia “Ermonte” recebeu uma menção honrosa no Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes. Pelo 25.º aniversário da “Assírio” realizou um encontro inédito entre a música e a poesia em “ Os Poetas - Entre nós e as palavras”, idealizou a iniciativa “Poemas em movimento”, que ilustraria o exterior dos autocarros da Carris.

A edição da sua obra em prosa já começou com “ Urzes”, numa colecção de “O Independente”, com a colaboração de Manuela Correia, encontrando-se no entanto a maior parte da sua obra poética inédita. E o exemplo acabado de como sabia cuidar a poesia vem da sua direcção editorial da melhor antologia universal “A Rosa do Mundo 2001 Poemas para o Futuro”.

Aquando do seu passamento ao oriente eterno, em 3 de Junho de 2001, foi realizado em sua memória o suplemento “Mil Folhas” do jornal “Público” com preito de 48 personalidades da cultura. Depois o tributo “Uma Rosa para o Hermínio” no Porto, na Biblioteca Almeida Garrett. Também a Junta de Freguesia de Parada de Pinhão e depois a Câmara Municipal de Lisboa perpetuaram o seu nome na nossa toponímia.

Mais, rememoro os seus propósitos de edificação de uma Casa da Poesia no âmbito da Associação Rosa do Mundo. Para este efeito Manuela Correia, viúva de Hermínio Monteiro, comprou a Quinta da Fonte em Parada de Pinhão. Para a Casa da Poesia existe um anteprojecto do arquitecto Souto Moura. Está em esboço uma escultura de homenagem à poesia, da autoria de Gracinda Marques. È forçoso que as instituições e os amigos de todas as horas dêem as mãos para que se concretizem alguns dos desígnios de Manuel Hermínio Monteiro que deram vida à Associação Rosa do Mundo.

Celestino Silva

5.1.08

A TROUXA MOUXA comemorou um ano de existência





No Restaurante Banquete, em Folhadela, um dos primeiros patrocinadores do grupo, a TROUXA MOUXA reuniu-se para comemorar um ano de existência. Depois, seguiu para a Espontânea, onde se divertiu um pouco a jogar matraquilhos. Veja algumas das fotos.

1.1.08

A TROUXA MOUXA faz um ano!

No proximo dia 5 de Janeiro, A TROUXA MOUXA cumpre um ano de existência, assinalada com a sua primeira produção, ARTAUD E O SEU DUPLO. A data vai ser celebrada com um conjunto de acções a divulgar a seu tempo. É motivo para celebrar, pois em 2007, A TROUXA MOUXA andou pelos seguintes sitios, em Portugal: Santulhão, Podence, Vila Nova, Carrazeda de Ansiães, São Martinho de Anta, São João da Pesqueira, Torres Novas, Lalim, Lamego, CC Dolce Vita, Arcos de Valdevez, Açoreira, Miranda do Corvo, Chaves, Celeirós, Espontânea/Vila Real, Peso da Régua, Santa Marta Penaguião, Torre de Moncorvo, Vila Real, Paredes de Coura, Belver, Trancoso, Soajo, Ponte da Barca e Montalegre.... Parece pouco, mas caminhamos muito... Por isso, Viva A TROUXA MOUXA!